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20110125

Papéis velhos...









"Diário de Notícias", 29 de Março de 2004

11 comentários:

  1. Mas muito úteis para compreender esta polémica e de muito interesse para quem já não se dá ao trabalho de, e não está para gastar dinheiro para, ler os mass média e a quem, por isso, este tipo de notícias escapam.
    Obrigado pela partilha.

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  2. A enorme polémica à volta disto e o já ridículo tempo que tudo isto tem demorado já se começam a aproximar do surreal...
    Que mais coelhos é que irão sair da cartola?
    Quando é que o, imensamente lento, sistema judicial português efectiva as penas de prisão destes seres asquerosos e estes finalmente têm (parte de) o que merecem?!...

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  3. Outra coisa de que lembrei, a propósito do enorme poder que os seres envolvidos nisto revelam ter.
    Para quem quiser saber mais sobre parte do que Francisco Guerra falava, ao mencionar a existência de uma rede com ramificações internacionais, leiam, e fiquem um pouco perturbados com, o que foi escrito por um ex-senador norte-americano sobre o que se passa nas festas do "Bohemian Grove".

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  4. «Carlos Tomás, o responsável pela entrevista a "Bibi", escreveu em 2004 "Carlos Cruz - As Grades do Sofrimento", em coautoria com a ex-mulher do ex-apresentador, Marluce. Este é um livro que acompanha Carlos Cruz e a sua família ao longo do caso Casa Pia, mostrando uma visão crítica à forma como o processo judicial foi conduzido.»
    --- http://aeiou.expresso.pt/bibi-diz-que-mentiu-e-que-arguidos-estao-todos-inocentes=f628089

    Está tudo dito.

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  5. Tal como o Fernando insinua, eu já por aqui escrevi que, para mim, o Caso Casa Pia tem raízes semelhantes ao Bohemian Grove.
    E se repararem, foram falados como autores de pedofilia alguns políticos portugueses. Um deles chegou a ir de cana, mas saiu e foi recebido em ombros pelos "coleguitas"...

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  6. É verdade. Lembro-me de ter lido aqui uma pergunta sobre ligações deste caso ao "Bohemian Grove".
    E quanto a mais personalidades do mundo da política, pertencentes à tal rede internacional de que Francisco Guerra fala, a quem tiver escapado algo que também eu aqui disse anteriormente, posso, por exemplo, acrescentar que "Gordon Brown e Henry Kissinger, diz Bob Chapman, ex-agente dos serviços secretos norte-americanos, são pedófilos."

    "Este julgamento não é o julgamento dos abusadores da Casa Pia, é o julgamento de uma guarda avançada porque o resto da coluna está cá fora. Quem é que você imagina que tem pago àqueles advogados?"
    --- Catalina Pestana, em declarações ao "Correio da Manhã", edição de 21 de Novembro de 2008

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  7. Reparem como o entrevistador narra e lidera a entrevista e põe certas respostas na boca do entrevistado, certificando-se de que o último conta as coisas da maneira que o primeiro quer.
    Exemplo:
    "Silvino: ...o copo de água que me davam."
    "Tomás: Copo de água... só água?"
    "Silvino: Água... não sei o que é que lá estava dentro."
    "Tomás: Sentia-se mal depois de beber esse copo de água."
    "Silvino: Sentia-me mal e transpirava por todo o lado."

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  8. "Tomás: Muitos portugueses acreditaram que o Carlos 'tava a dizer a verdade. Agora vão saber que é mentira."

    "Agora vão saber que é mentira"?!
    Isso é partindo do princípio de que o que o entrevistado está a dizer é verdade! Coisa na qual a maioria dos portugueses certamente não irão acreditar.
    Onde é que estão as supostas imparcialidade e objectividade jornalísticas?
    (É isto uma mera entrevista, feita para apresentar uma versão alternativa dos factos, ou uma peça de propaganda elaborada conjuntamente entre entrevistador e entrevistado?)

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  9. A versão anterior foi algo em que "acreditaram". A versão actual é algo que agora irão "saber".
    Primeira versão = algo susceptível de ser acreditado ou não.
    Segunda versão = facto.

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  10. A dúvida que surge imediatamente é o porquê de mais nenhuma publicação ter mostrado interesse em comprar tamanha entrevista? Se é um furo tão grande como o Carlos Tomás ainda ontem apregoou aos sete ventos no telejornal da 2 porque raio uma Visão, uma Sábado, um Público, um DN, um Expresso, ou mesmo o jornal I não quiseram ficar com a coisa?! A Focus?!? A revista que menos credibilidade tem no mercado editorial português e cujas tiragens não vão além dos 9 mil exemplares?! Pois, está bem. Metam-me os dedos nos olhinhos que eu gosto....
    Pedro Figueiredo

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  11. Pedro Figueiredo

    O pior de tudo é que nem a FOCUS consegue pegar no caso KAROCHA!

    Essa é que é essa !

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