Ministro de Estado e das Finanças de Portugal, Fernando Teixeira dos Santos, fotografado em Sitges, Espanha, no domingo, 6 de Junho de 2010, pelas 13 horas locais - meio-dia em Portugal -, à saída do encontro do Clube Bilderberg...
Para quem trabalha ele? Para um Governo legitimamento eleito em sufrágio universal ou para privados que se reúnem à porta fechada?
A Democracia pede uma resposta.
Da Constituição da República Portuguesa:
Artigo 48.º
Participação na vida pública
1. Todos os cidadãos têm o direito de tomar parte na vida política e na direcção dos assuntos públicos do país, directamente ou por intermédio de representantes livremente eleitos.
2. Todos os cidadãos têm o direito de ser esclarecidos objectivamente sobre actos do Estado e demais entidades públicas e de ser informados pelo Governo e outras autoridades acerca da gestão dos assuntos públicos.
(...)
Artigo 80.º
Princípios fundamentais
A organização económico-social assenta nos seguintes princípios:
a) Subordinação do poder económico ao poder político democrático;
b) Coexistência do sector público, do sector privado e do sector cooperativo e social de propriedade dos meios de produção;
c) Liberdade de iniciativa e de organização empresarial no âmbito de uma economia mista;
d) Propriedade pública dos recursos naturais e de meios de produção, de acordo com o interesse colectivo;
e) Planeamento democrático do desenvolvimento económico e social;
f) Protecção do sector cooperativo e social de propriedade dos meios de produção;
g) Participação das organizações representativas dos trabalhadores e das organizações representativas das actividades económicas na definição das principais medidas económicas e sociais.
Do Código Penal:
Artigo 308.º - Traição à Pátria
Aquele que, por meio de usurpação ou abuso de funções de soberania:
a) Tentar separar da Mãe-Pátria ou entregar a país estrangeiro ou submeter à soberania estrangeira todo o território português ou parte dele; ou
b) Ofender ou puser em perigo a independência do País;
é punido com pena de prisão de dez a vinte anos.
Passaram de "secreta" a "discreta", como a maçonaria, agora já têm inclusive página oficial:
ResponderEliminarhttp://www.bilderbergmeetings.org/
"Para um Governo legitimamento eleito em sufrágio universal"...
ResponderEliminarEntão não sabe que o governo é nomeado pelo Presidente da República?? e não eleito por sufrágio universal...
Boa Alex! Claro que o governo é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na AR e tendo em conta os resultados eleitorais. A eleição desses partidos é livre... Sócrates disse que tinha a legitimidade política para governar, pois teve o maior número de votos. "Universal", mesmo...
ResponderEliminarCreio que nas democracias ocidentais de tipo capitalista, os governantes trabalham todos para privados que se reúnem à porta fechada.
ResponderEliminarÉ um 'side efect' da democracia.