É lógico que quem critica a direcção do próprio partido a dois meses de eleições tem razões políticas para o fazer. Logo, estará bem identificado no alcance propósito das suas acções. Os eleitores que decidam depois quem tem razão: ele ou a direcção do partido. Penso que se chama a isso... err... Democracia, não? Deve haver disciplina, sim e sempre. Mas, quando alguém não concorda com determinada política, ou muda internamente o que não está bem, ou sai pelo próprio pé. Boicotar premeditadamente uma campanha política ou apresentar-se como candidato numa campanha alheia são motivos facilmente compreendidos pelo cidadão comum para levar à expulsão de um militante - caso o militante ainda não tenha percebido que aquele, se calhar, não é o seu partido. Agora, impôr uma regra que impede a livre expressão, apenas por um breve período de tempo, de um militante cujas ideias contrárias são sobejamente conhecidas, não só é "censura desnecessária", como se torna perigosamente risível...
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