O "Público" de hoje - não é perseguição, juro... São factos diários que se justificam perfeitamente - anuncia na capa um "depoimento" de Francisco Pinto Balsemão a propósito da morte do senador Edward Kennedy.
Um "depoimento" é isso mesmo, um "depoimento". São umas palavras de circunstância, apropriadas ao momento em que desaparece uma figura da política internacional. Mas, quando se anuncia um "depoimento" na capa de um jornal diário - sendo, saliente-se, o único depoimento que se anuncia em quatro páginas dedicadas ao tema - e tratando-se de um ex-primeiro-ministro, militante número um do PSD e patrão de um grupo de Comunicação Social distinto do grupo ao qual o "Público" pertence (e que não são rivais, visto o grupo do "Público" não concorrer na área das revistas, semanários ou televisão, principais interesses de Balsemão), esperava-se um "depoimento" cheio de detalhes reveladores. Talvez uma "inside story" até hoje pouco conhecida ou inédita. No entanto, não. Foi um depoimento banal, com factos conhecidos e que, ainda por cima - supremo topete para quem colocou o destaque da existência de tal depoimento na capa - nem sequer foi prestado por escrito. Foi um "depoimento" recolhido pelo telefone...
O Verão que não acabe depressa, não...
Olha tu não te rias, mas já tinha visto a capa do Público, na minha volta matinal pelas notícias online, e aquilo diz assim:
ResponderEliminarDepoimento de Francisco
Pinto Balsemão
Págs 2 a 6
e Editorial
... e eu fiquei a pensar, que diabo, um depoimento de 5 páginas?!
Ok, ok...
Só palha, só palha nesta imprensa portuguesa. Quanto ao homem, acha mesmo que vai revelar os seus podres?
ResponderEliminareram necessários, 5 ou 6 jornais inteiros!
Ele gosta é disso!
ResponderEliminareheheheheh Fred!
ResponderEliminarA comunicação social no seu melhor!!!!!!!!