O "Sunday Times" desta semana não esteve com meias-palavras e acusou alguns eurodeputados: "Unfortunately for us, the EU has also become an irresistible magnet for the more-than-ambitious, the dogmatic, the self-righteous, the rapacious, the lazy, the profligate, the self-serving, the incompetent and the morally corrupt".
Estas acusações fizeram-me lembrar a recente iniciativa de dois dos nossos eurodeputados - por quem até nutro alguma simpatia política -, Ana Gomes (PS)...
e Ribeiro e Castro (CDS/PP)...
que, juntamente com mais quatro eurodeputados de outros países, apareceram há dias nas notícias como promotores de uma petição contra a corrupção - "Stop Corruption". Só que, olhando para as ideias propostas, constata-se que a corrupção que estes seis eurodeputados pretendem combater é a que é praticada com os dinheiros da UE por líderes de países em vias de desenvolvimento. E como exemplo falam de África, mas nada sobre a corrupção na Europa por europeus. São suspeitas sobre líderes de países soberanos de fora das nossas fronteiras ao melhor estilo colonialista. Mais valia olhar para os problemas cá dentro antes de ir dar lições de moral lá para fora, sobretudo quando no nosso país as "leis favorecem corrupção".
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