Estou solidário com o Miguel Sousa Tavares que viu a sua casa ser assaltada, tendo-lhe sido levado o computador portátil que continha "um ano de trabalho". Também eu uma vez fiquei sem computador - e máquina fotográfica e Ipod e documentos e casaco de couro (caro) - apenas porque deixei tudo isso dentro de um carro durante meia-hora com uma placa a dizer "assaltem-no, por favor"... Por isso, Miguel, esquecendo aquilo que nos desune, o meu abraço de solidariedade... Mas, ao contrário do Miguel, não perdi "um ano de trabalho". Cada vez que escrevo o capítulo de um livro faço cópia para uma caneta digital - a vulgar "pen" - e tenho o cuidado de não a deixar junto do computador ou na pasta do mesmo, não vá dar-se o caso de ser roubado ou o computador dar o berro (acontece também, não são só assaltos, sabes?). Tenho ainda duas contas de e-mail e assim transfiro os documentos entre elas, o que significa que possuo um arquivo virtual que, inclusive, posso aceder em todo o mundo onde haja Internet - é claro que os "piratas" podem ler aos meus textos, mas se são originais e foram escritos precisamente para um dia virem a ser lidos por todos os interessados, até me sentiria lisonjeado em ser alvo de um ataque informático...
P.S. Já agora Miguel, uma das pistas que a polícia poderia seguir para sacar o coelho da cartola em relação ao roubo do teu computador seria apurar quem fez as negociatas da frente ribeirinha do Tejo e que, ao contrário do Mário Soares, não gostou do texto que escreveste na edição do "Expresso" deste sábado. É apenas um palpite, vale o que vale...
Loolll
ResponderEliminarFrederico,até parece que o Miguel é um novato.
E mais não digo :-)))
Eu acho que o ladrão é alguém que só gosta de literatura de qualidade, é que assim este trabalho de um ano não será publicado.
ResponderEliminarConcordo com a Bruaca:
ResponderEliminar"Vá la a casa, leve o que quiser mas, NÃO LHE DEVOLVA O TRABALHO!"