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20080316

Que arda no inferno, na mais quente das fornalhas

É um desabafo tão grande e sentido aquele que acabei de ler. O general Silva Cardoso, que tive a honra de entrevistar há 10 anos quando cheguei a Lisboa para trabalhar no "Tal&Qual", lançou um novo livro de sua autoria...



Silva Cardoso, para quem não sabe ou não se recorda, foi o Alto Comissário de Portugal durante a transição do poder em Angola na sequência da assinatura do Acordo de Alvor, em Janeiro de 1975. É ele que, na foto, está atrás do líder da UNITA, Jonas Savimbi, e de Mário Soares, o então ministro dos Negócios Estrangeiros...



O general, contudo, decidiu deixar a tarefa ainda antes da entrega de Angola marcada para 11 de Novembro de 1975...



Mais de 30 anos depois, Silva Cardoso, na obra "A Revolução da Perfídia", olha para trás e desabafa com todas as letras bem marcadas a negro, para que ninguém tenha dúvidas sobre os seus sentimentos...



E eu não consigo dizer mais nada...

3 comentários:

  1. (...)
    Que tudo se saiba, Frederico, que tudo se saiba.

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  2. Nem é preciso...
    Pela amostra este livro é imperdível. Quem fala assim não é gago. Dez milhões de portugueses deveriam lê-lo imediatamente. Honra ao General Silva Cardoso. Dizer que esse traidor do Povo português e de Portugal, deveria arder no inferno é dizer pouco. Muito pouco mesmo.
    Parabéns, Frederico, por trazer este livro ao nosso conhecimento.

    Maria

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  3. Mário Soares é responsável por muito mais do que «choro e ranger de dentes». Ele e muitos outros "ilustres" do estado português foram directamente responsáveis pela morte de milhares de portugueses, e por uma descolonização que apenas serviu os interesses das grandes potências e causou milhões de mortes até hoje. Um dos piores Crimes contra a Humanidade do século XX.

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