Blogue do jornalista Frederico Duarte Carvalho, com coisas que tanto faz que se saibam porque em nada servem para o que sabemos. e-mail: paramimtantofaz@gmail.com
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20070120
Grande Português
Acho que o senhor que está de pé ao lado do cardeal Cerejeira deveria ser o Grande Português...
Nunca na minha inteira existencia sonhei sequer pensar por um segundo que fosse argumentar o que a seguir vou fazer ,e pela primeira vez,mas em consciencia: Esse Senhor,tendo em conta o contexto histórico mundial em que se vivia na altura,teve algumas posturas bastante mais pertinentes que as assumidas actualmente por alguns aprendizes de feiticeiro(leia-se:politicos "eminentes"). Esses ,nas suas crises egocêntricas e maniacas,tiveram a ousadia de achar que podiam de algum modo estar a colocar o pais em boa situação estratégica. No entanto...parem de sorrir aqueles a quem a conversa está a agradar porque ,por mim ,não ganha não. Isso é que era doce...
Fred, deves estar bêbado ou ganzado. Se este país está na merda, deve-o a esse bestunço que não soube nem quis desenvolver o país. Agarrou-se ao poder como uma lapa e só nos livramos do idiota porque a cadeira se quebrou misericordiosamente. Esse senhor tinha mentalidade de merceeiro, só sabia guardar na arca, nunca soube investir, desenvolver, arriscar. Protegeu os poderosos. Sabias que, no tempo do Salazar, nenhuma industria se podia implantar se já houvesse alguma fabriqueta que fabricasse um produto similar. Impediu, assim, o desenvolvimento do país. Foi um idiota, desculpa lá. Fred, sabes que gosto de ti, mas devias ter tento na língua e juízo na cabela, antes de falar idioteiras.
O Carlos Narciso tem muito tino a dizer o que diz, nada de mais acertado. Não é nenhum ignorante! Se calhar estava um pouco desconcentrado quando escreveu o que escreveu e às vezes a falta de concentração leva à cegueira... E esta hein?
Então, de um ignorante para outros ignorantes: O Estado Novo, na sequência do 28 de Maio de 1926, personificado em Salazar, nenhum benefício trouxe para o povo, debatendo-se entre as exigências dos senhores da terra e os incipientes senhores das fábricas. Para o povo chegava o «milagre» de Fátima e o «saber ler, escrever e contar». Segundo o Estatuto do Trabalho Nacional, inspirada na Carta del Lavoro fascista italiana, o povo tinha apenas o dever de trabalhar. A Lei do Condicionamento Industrial (1952) protegia a indústria portuguesa da concorrência estrangeira. Exemplo: a Siemens só entrou em Portugal depois do 25 de Abril porque já havia uma fabriqueta portuguesa que fazia lâmpadas. A PIDE/DGS controlava os ímpetos reivindicativos dos trabalhadores. Para os trabalhadores agrícolas, operariado industrial e campesinato não havia direito ao trabalho, segurança de emprego, reforma, assistência na doença e na maternidade. Para estes era o comer e calar, a miséria, a esmola, o «salto» para procurar lá fora o que não encopntravam no Portugal de Salazar. Ao contrário do que dizia a propaganda do regime, nunca houve um Portugal do Minho a Timor. Angola e Moçambique apenas foram ocupadas na sequência da Conferência de Berlim (1884-1885) e do ultimato britânico (1890), que pôs fim ao Mapa Cor de Rosa, para impedir que as grandes potências as dividissem entre si como fonte de matérias primas necessárias ao desenvolvimento das respectivas metrópoles. E se Portugal na 1ª República entrou na 1ª Guerra Mundial foi para impedir que as colónias portuguesas fossem divididas entre os vencedores. Meus amigos, é preciso ler alguma coisa, antes de acusarem outros de ignorância. As colónias eram Portugal? Como assim? A maioria da população negra não falava português e tinha os mesmos direitos que a maioria do campesinato em Portugal, isto é, nenhuns. Só o começo da Guerra Colonial em 1961 levou à abertura de estradas, para facilitar a circulação das forças armadas, e permitiu o desenvolvimento industrial que até aí o Governo de Lisboa impedira. Se em Portugal havia as Universidades do Porto, Lisboa e Coimbra, estas eram as únicas em todo o chamado Portugal do Minho a Timor. Deste modo os cursos superiores não estavam ao alcance da maioria da população, fosse qual fosse a cor da pele. E nas colónias também não havia escolas para formação de quadros técnicos ou intermédios. Só quase em cima do 25 de Abril, após a morte de Salazar, foi possível criar universidades em Angola e Moçambique. Felizmente que tudo isso passou à História.
Eu, mas pode ser erro meu, estou em crer que aquele senhor de pé não é quem julgam ser... se a minha suspeita estiver correcta, achei graça aos reflexos pavlovianos que uma fotografia sem legenda pode causar.
Os comentários e o desabrido pôr-se em bicos dos pés de quem gosta de pensar que sabe tudo sobre tudo, destapam (mais uma vez) afinal a real ignorância. E é disto que este país está cheio... especialistas em tudo e em coisa nenhuma! Saiste cá uma "peça", Fred. ;-)
esta coisa começa a irritar. ó Carlos Narciso, espero que não poste em seguida o Breviário Condensado do Livro Branco contra o pseudo-Fascismo Português em 45 volumes (não, a obra não existe, estou a armar-me em Borges...hélas). eu não tenho nada contra as suas opções politicas, partidárias, intelectuais e históricas. Mas francamente, quando eu o chamei de Ignorante, a si e todos os outros que neste post atacaram o Salazar é por motivos que o Carlos Narciso e os outros e outras que disseram isto e aquilo do homem de Santa Comba neste post, o poderiam e deveriam caso assim o entendessem, mas não NESTE post. Leia, Veja, Reflicta e depois dar-se-á conta do disparate. Os reflexos condicionados que alguns têm, existem na directa medida da sua ignorância e do seu primitivismo. Que raios.
pista 1 - e esta, Hein? pista 2 - e esta, Hein?
ups....atenção o "Hein" não era nenhum ajudante de campo com tendências nazis....é mesmo uma interjeição.
Concordo. Este senhor devia ser o grande português... E parem lá de se chamarem ignorantes uns aos outros! Até parece que nunca se enganaram! Que falta de tolerância, chiça!
UheccaGil: sim, ja me enganei tanta e tanta vez que sei constatar o facto de que quando me dizem: -pah, tem cuidado que isto ou aquilo está mal... neste caso,a intolerância não nasceu de quem, como eu, acusou outros de ignorantes. só não gosto é que acusem uns de estarem ganzados ou bebêdos e outros de serem fascistas ou racistas. vejamos: o engano que ocasionou isto tudo surgiu ou não da ignorância repetida? já agora, estes posts são deliciosos. uma polemicazinha faz sempre bem e revigora, homessa
Não, não é o Pessa. É um dos sósias que tinha o Salazar, esse grande e reles facho. Leia-se Breviário Condensado e Resumido (volume 98) do Livro Branco (Rosa Choque) sobre o Fascismo Portugues. Aí está lá escarrapachada a verdade verdadinha. Salazar difundia clones nos anos 40 por forma a acautelar o futuro e a verdade histórica. Se a coisa resultasse mal, mascarava-se de jornalista e acabava tranquilamente os seus dias como repórter da RTP, a falar das calamidades das nossas urbes. O Carlos Narciso e os demais é que a sabem toda. Este homem (o da foto) não engana. Era o clone XVY76, ao serviço de sua Majestade, melhor dizendo do Professor. Salvo erro foi este que assinou a Lei do Condicionamento Industrial e impôs a Licença e Uso de Porte de Isqueiro. A Esquerda Unida jamais será enganada. Já agora, o que está ao lado do clone é o Cerejeira ou algum émulo? hum...
Epa ainda bem que resolveram rapidamente este imbróglio! É que já estavam a reservar para o Frederico um vôo directo dos Açores para Guantanamo, esse Tarrafal da liberdade e da fraternidade. O que vale é que vivemos em democracia.
Fernando Pessa é um furo no jornalismo, um buraco na ditadura salazarista. Mas era também, há que dizer isto com frontalidade, um funcionário da RTP, essa máquina do antigo regime, que é o mesmo que dizer, com todo o respeito que ele merece, que era uma grande porca fascista.
Olha lá Frederico, onde é que estavas no 25 de Abril?
Nunca na minha inteira existencia sonhei sequer pensar por um segundo que fosse argumentar o que a seguir vou fazer ,e pela primeira vez,mas em consciencia:
ResponderEliminarEsse Senhor,tendo em conta o contexto histórico mundial em que se vivia na altura,teve algumas posturas bastante mais pertinentes que as assumidas actualmente por alguns aprendizes de feiticeiro(leia-se:politicos "eminentes").
Esses ,nas suas crises egocêntricas e maniacas,tiveram a ousadia de achar que podiam de algum modo estar a colocar o pais em boa situação estratégica.
No entanto...parem de sorrir aqueles a quem a conversa está a agradar porque ,por mim ,não ganha não.
Isso é que era doce...
.
IBIS. Sabe de quem está a falar?
ResponderEliminarÉ o Professor?
ResponderEliminarFred, deves estar bêbado ou ganzado. Se este país está na merda, deve-o a esse bestunço que não soube nem quis desenvolver o país. Agarrou-se ao poder como uma lapa e só nos livramos do idiota porque a cadeira se quebrou misericordiosamente. Esse senhor tinha mentalidade de merceeiro, só sabia guardar na arca, nunca soube investir, desenvolver, arriscar. Protegeu os poderosos. Sabias que, no tempo do Salazar, nenhuma industria se podia implantar se já houvesse alguma fabriqueta que fabricasse um produto similar. Impediu, assim, o desenvolvimento do país. Foi um idiota, desculpa lá. Fred, sabes que gosto de ti, mas devias ter tento na língua e juízo na cabela, antes de falar idioteiras.
ResponderEliminarCN: Sabe de quem está a falar?
ResponderEliminarTambém não vale a pena chamar de ignorantes às pessoas, cegos talvez...
ResponderEliminarMas lá que tem piada tem, e esta hein?
O Carlos Narciso tem muito tino a dizer o que diz, nada de mais acertado. Não é nenhum ignorante!
ResponderEliminarSe calhar estava um pouco desconcentrado quando escreveu o que escreveu e às vezes a falta de concentração leva à cegueira...
E esta hein?
Então, de um ignorante para outros ignorantes:
ResponderEliminarO Estado Novo, na sequência do 28 de Maio de 1926, personificado em Salazar, nenhum benefício trouxe para o povo, debatendo-se entre as exigências dos senhores da terra e os incipientes senhores das fábricas. Para o povo chegava o «milagre» de Fátima e o «saber ler, escrever e contar». Segundo o Estatuto do Trabalho Nacional, inspirada na Carta del Lavoro fascista italiana, o povo tinha apenas o dever de trabalhar.
A Lei do Condicionamento Industrial (1952) protegia a indústria portuguesa da concorrência estrangeira. Exemplo: a Siemens só entrou em Portugal depois do 25 de Abril porque já havia uma fabriqueta portuguesa que fazia lâmpadas.
A PIDE/DGS controlava os ímpetos reivindicativos dos trabalhadores. Para os trabalhadores agrícolas, operariado industrial e campesinato não havia direito ao trabalho, segurança de emprego, reforma, assistência na doença e na maternidade. Para estes era o comer e calar, a miséria, a esmola, o «salto» para procurar lá fora o que não encopntravam no Portugal de Salazar.
Ao contrário do que dizia a propaganda do regime, nunca houve um Portugal do Minho a Timor. Angola e Moçambique apenas foram ocupadas na sequência da Conferência de Berlim (1884-1885) e do ultimato britânico (1890), que pôs fim ao Mapa Cor de Rosa, para impedir que as grandes potências as dividissem entre si como fonte de matérias primas necessárias ao desenvolvimento das respectivas metrópoles. E se Portugal na 1ª República entrou na 1ª Guerra Mundial foi para impedir que as colónias portuguesas fossem divididas entre os vencedores. Meus amigos, é preciso ler alguma coisa, antes de acusarem outros de ignorância.
As colónias eram Portugal? Como assim? A maioria da população negra não falava português e tinha os mesmos direitos que a maioria do campesinato em Portugal, isto é, nenhuns. Só o começo da Guerra Colonial em 1961 levou à abertura de estradas, para facilitar a circulação das forças armadas, e permitiu o desenvolvimento industrial que até aí o Governo de Lisboa impedira.
Se em Portugal havia as Universidades do Porto, Lisboa e Coimbra, estas eram as únicas em todo o chamado Portugal do Minho a Timor. Deste modo os cursos superiores não estavam ao alcance da maioria da população, fosse qual fosse a cor da pele. E nas colónias também não havia escolas para formação de quadros técnicos ou intermédios. Só quase em cima do 25 de Abril, após a morte de Salazar, foi possível criar universidades em Angola e Moçambique.
Felizmente que tudo isso passou à História.
Ó CN, sua coisa esperta (isto para não lhe chamar outra coisa), já olhou bem para a foto e viu quem realmente lá está?
ResponderEliminarTiques esquerditas de merda fdx!!!
E viva o Portugal que temos hoje!
Pode ter sido um ditador e um "atrasado" mas pelo menos não o acusem de ser gatuno ou bandido como os que a nossa Democracia pariu. Eles "andem" aí...
ResponderEliminarHá gente que fala, cheio de autoridade, do Salazar e suas politicas mas na realidade nem sabe quem ele é...SANTA HIPOCRISIA!
ResponderEliminarEu, mas pode ser erro meu, estou em crer que aquele senhor de pé não é quem julgam ser... se a minha suspeita estiver correcta, achei graça aos reflexos pavlovianos que uma fotografia sem legenda pode causar.
ResponderEliminarOs comentários e o desabrido pôr-se em bicos dos pés de quem gosta de pensar que sabe tudo sobre tudo, destapam (mais uma vez) afinal a real ignorância.
ResponderEliminarE é disto que este país está cheio... especialistas em tudo e em coisa nenhuma!
Saiste cá uma "peça", Fred.
;-)
será que ninguém ainda percebeu de quem se trata?
ResponderEliminarE ESTA, HEM?
esta coisa começa a irritar.
ResponderEliminaró Carlos Narciso, espero que não poste em seguida o Breviário Condensado do Livro Branco contra o pseudo-Fascismo Português em 45 volumes (não, a obra não existe, estou a armar-me em Borges...hélas).
eu não tenho nada contra as suas opções politicas, partidárias, intelectuais e históricas.
Mas francamente, quando eu o chamei de Ignorante, a si e todos os outros que neste post atacaram o Salazar é por motivos que o Carlos Narciso e os outros e outras que disseram isto e aquilo do homem de Santa Comba neste post, o poderiam e deveriam caso assim o entendessem, mas não NESTE post.
Leia, Veja, Reflicta e depois dar-se-á conta do disparate.
Os reflexos condicionados que alguns têm, existem na directa medida da sua ignorância e do seu primitivismo.
Que raios.
pista 1 - e esta, Hein?
pista 2 - e esta, Hein?
ups....atenção o "Hein" não era nenhum ajudante de campo com tendências nazis....é mesmo uma interjeição.
O Frederico jamais votaria no Salazar como Grande português. O que ele gosta é de mandar postais...
ResponderEliminarAquele homem junto do Cardeal não é, obviamente, o caído da cadeira.
Concordo. Este senhor devia ser o grande português...
ResponderEliminarE parem lá de se chamarem ignorantes uns aos outros! Até parece que nunca se enganaram! Que falta de tolerância, chiça!
UheccaGil:
ResponderEliminarsim, ja me enganei tanta e tanta vez que sei constatar o facto de que quando me dizem:
-pah, tem cuidado que isto ou aquilo está mal...
neste caso,a intolerância não nasceu de quem, como eu, acusou outros de ignorantes.
só não gosto é que acusem uns de estarem ganzados ou bebêdos e outros de serem fascistas ou racistas.
vejamos: o engano que ocasionou isto tudo surgiu ou não da ignorância repetida?
já agora, estes posts são deliciosos.
uma polemicazinha faz sempre bem e revigora, homessa
E esta, hein?
ResponderEliminarGostei da reacção do CN lol. Reflecte muito da auto-censura e falta de isenção jornalística actual, foi um reflexo pavloviano.
É melhor alguém dizer logo que é o Fernando Pessa antes que mandem um pelotão de "antifascistas" a casa do Frederico.
Flávio, vamos apimentar a coisa.
ResponderEliminarNão, não é o Pessa.
É um dos sósias que tinha o Salazar, esse grande e reles facho.
Leia-se Breviário Condensado e Resumido (volume 98) do Livro Branco (Rosa Choque) sobre o Fascismo Portugues.
Aí está lá escarrapachada a verdade verdadinha.
Salazar difundia clones nos anos 40 por forma a acautelar o futuro e a verdade histórica.
Se a coisa resultasse mal, mascarava-se de jornalista e acabava tranquilamente os seus dias como repórter da RTP, a falar das calamidades das nossas urbes.
O Carlos Narciso e os demais é que a sabem toda.
Este homem (o da foto) não engana.
Era o clone XVY76, ao serviço de sua Majestade, melhor dizendo do Professor.
Salvo erro foi este que assinou a Lei do Condicionamento Industrial e impôs a Licença e Uso de Porte de Isqueiro.
A Esquerda Unida jamais será enganada.
Já agora, o que está ao lado do clone é o Cerejeira ou algum émulo?
hum...
Epa ainda bem que resolveram rapidamente este imbróglio! É que já estavam a reservar para o Frederico um vôo directo dos Açores para Guantanamo, esse Tarrafal da liberdade e da fraternidade.
ResponderEliminarO que vale é que vivemos em democracia.
Vivemos em democracia? essa é novidade para mim...
ResponderEliminarFernando Pessa é um furo no jornalismo, um buraco na ditadura salazarista. Mas era também, há que dizer isto com frontalidade, um funcionário da RTP, essa máquina do antigo regime, que é o mesmo que dizer, com todo o respeito que ele merece, que era uma grande porca fascista.
ResponderEliminarOlha lá Frederico, onde é que estavas no 25 de Abril?