Blogue do jornalista Frederico Duarte Carvalho, com coisas que tanto faz que se saibam porque em nada servem para o que sabemos. e-mail: paramimtantofaz@gmail.com
Credo... onde isto chegou: até tu, Frederico?! Abortadeiras? Assassinas? Matarmo-nos uns aos outros? Mas que raio... A questão, para quem tem estado mais ocupado com outras nuances - muito longe do "essencial" -, passa pela despenalização das mulheres que abortam. Abortadeiras, Frederico? Sabes, concerteza, que muitas das tuas amigas - pessoas que sei que estimas, respeitas e admiras, eu, por exemplo -, são abortadeiras; já cometeram o hediondo crime, e tu até sabes de alguns casos, da boca delas... porque não as denuncias? Sabes onde moram, os nomes delas, onde trabalham... Sim, tens razão. Devíamos era estar a dicutir o futuro dos futuros cidadãos deste país miserável, a educação, a sexual também, claro, a cultura, a política e não, como sempre e como até tu fazes, com os partidos, com a partidarite, essa dornça infecciosa de que padece esta Nação. É esta doença e todos os parasitas que se alimentam dela que faz com que estejamos a discutir a IVG e não as medidas urgentes de que precisamos, mas em relação às quais os partidaristas de serviço não têm as menores intenções - precisamente pelo mesmo motivo: o partido, a direita, a esquerda. Como vês, é pescadinha de rabo na boca, a bem de todos os que por aí andam, a alimentar-se dela e do rasto putrefacto de muitos, muitos anos de atraso.
Não se pode acabar com o aborto. Apesar da lei o prever, não se prendem mulheres que abortaram, pois a lei também prevê as atenuantes. Não se facilota, contudo, e por isso prende-se quem explora a prática do aborto e quem se aproveita de quem tem de o fazer. As circunstâncias que levam uma mulher a fazer um aborto é que devem ser ponderadas e não varridas para debaixo do tapete com um simples "Sim" no dia 11... Agora, cada vez mais que vejo as campanhas do "Não", sinto-me tentado a votar "Sim". E vice-versa... Como sei que os do "Não" são apenas tristes, acho os do "Sim" muito perigosos... Lá está, estamos todos dentro da mesam trincheira...
Eu compreendo-o Frederico. Eu ,por exemplo, sou contra o aborto.Totalmente. No entanto vou votar SIM. Ética á parte ,trata-se aqui das leis dos homens.Não se penaliza,nem sequer no papel apenas, uma mulher que tenha passado por tal. Mas é como diz;não estamos a resolver a questão de base.As circunstancias. Só que ai a coisa complica-se pois a circunstancia em causa ,quanto a mim ,não é economica nem moral mas sim uma questão de EDUCAÇÃO.CULTURA. E essa não vai ser simples. Até lá a melhor solução é obviamente o SIM-Despenalize-se. Claro. E estamos em Fevereiro,nem há futebol,nem esta tempo para praia.Sempre quero ver. Pior que Sim ou Não é a Abstenção.
Eu acho que toda a gente é CONTRA o aborto. Parece-me esquisito que se seja a favor. Ninguém gosta de o fazer: "É assim, eu acho que, tipo, sou a favor do aborto, tipo, deviam fazer-se abortos mais vezes, tás a ver a cena?" À excepção de alguns casos claro! Por exemplo a mãe do George Bush devia ter sido obrigada a abortar
"As circunstâncias que levam uma mulher a fazer um aborto é que devem ser ponderadas e não varridas para debaixo do tapete com um simples "Sim" no dia 11... "
Olá Fred, essa razão que referiste é justamente uma das principais pelas quais vou votar Não. Concordo totalmente que as mulheres e as famílias devem ser ajudadas de outras formas, e que a discussão devia ser sobre a maneira como as ajudar e aumentar a taxa de natalidade portuguesa, não sobre se a mulher pode matar o seu filho aos dois meses e meio ou aos três. A lei que vai a referendo é facilitista e conformista, não resolve nenhum dos problemas que levam mulheres a abortar, e para além disso retira ainda mais direitos e garantias a todos nós. A única coisa que vai mudar é que o actual negócio de milhares das clínicas clandestinas (permitido pelo Estado) vai passar a ser um negócio de biliões das clínicas privadas. Business as usual. E muita gente está a tentar esquecer que num aborto ocorre sempre um homicídio, e às vezes dois.
Basílio: a mulher não vai matar o filho.Isso é conversa de homem que não os tem(ou aborta!)ou de mentalidades conservadoras em extremo. A mulher que o tem no ventre ,não mata o filho na desportiva.Não tem é opçoes económicas ou emocionais para o ter(caso violação). E não teve tambem muitas vezes o descernimento para comprar a "porcaria "de um preservativo. Nem o homem!,que isto são coisas de mulheres! É aqui que entram as circunstancias. Onde esteve a responsabilidade que se obtem com noções de educação/cultura?Onde está o poder económico?ETC. E continuam a querer debruçar-se sobre a questão fundamental das"circunstancias" 32 anos após 25 de abril??? Não tiveram já tempo de sobra? Parece-me a mim,que nada sei, que estas questões só submergem nas mentes tãão aflitas e tãão cheias de Moral, em altura de referendos que ,afinal,sempre melhoram a porcaria que vai restar da eterna ausencia de atitude. E já agora,apetece-me dizer,porque há quem não acredite(!),sou mulher e...nunca abortei. Pá!!Até me sinto quase mal! (VOTE SIM)
Ibis: "a mulher não vai matar o filho.Isso é conversa de homem" Não, claro que o filho não morre. Fica apenas um bocado murcho, assim pró abatido, mortiço, tipo gelatina mole desfeita em pedaços.
"E não teve tambem muitas vezes o descernimento para comprar a "porcaria "de um preservativo." Pois não, o contraceptivo das sociedades "evoluídas" é o aborto, perdão, IVG.
A utilização da expressão "abortadeira" é além de muito infeliz muito, mas mesmo muito, bimba.
ResponderEliminarqueres dizer reles, vil !!! Inteiramente de acordo.
ResponderEliminarCredo... onde isto chegou: até tu, Frederico?!
ResponderEliminarAbortadeiras? Assassinas? Matarmo-nos uns aos outros? Mas que raio...
A questão, para quem tem estado mais ocupado com outras nuances - muito longe do "essencial" -, passa pela despenalização das mulheres que abortam. Abortadeiras, Frederico? Sabes, concerteza, que muitas das tuas amigas - pessoas que sei que estimas, respeitas e admiras, eu, por exemplo -, são abortadeiras; já cometeram o hediondo crime, e tu até sabes de alguns casos, da boca delas... porque não as denuncias? Sabes onde moram, os nomes delas, onde trabalham...
Sim, tens razão. Devíamos era estar a dicutir o futuro dos futuros cidadãos deste país miserável, a educação, a sexual também, claro, a cultura, a política e não, como sempre e como até tu fazes, com os partidos, com a partidarite, essa dornça infecciosa de que padece esta Nação. É esta doença e todos os parasitas que se alimentam dela que faz com que estejamos a discutir a IVG e não as medidas urgentes de que precisamos, mas em relação às quais os partidaristas de serviço não têm as menores intenções - precisamente pelo mesmo motivo: o partido, a direita, a esquerda. Como vês, é pescadinha de rabo na boca, a bem de todos os que por aí andam, a alimentar-se dela e do rasto putrefacto de muitos, muitos anos de atraso.
Não se pode acabar com o aborto. Apesar da lei o prever, não se prendem mulheres que abortaram, pois a lei também prevê as atenuantes. Não se facilota, contudo, e por isso prende-se quem explora a prática do aborto e quem se aproveita de quem tem de o fazer. As circunstâncias que levam uma mulher a fazer um aborto é que devem ser ponderadas e não varridas para debaixo do tapete com um simples "Sim" no dia 11... Agora, cada vez mais que vejo as campanhas do "Não", sinto-me tentado a votar "Sim". E vice-versa... Como sei que os do "Não" são apenas tristes, acho os do "Sim" muito perigosos... Lá está, estamos todos dentro da mesam trincheira...
ResponderEliminarEu compreendo-o Frederico.
ResponderEliminarEu ,por exemplo, sou contra o aborto.Totalmente.
No entanto vou votar SIM.
Ética á parte ,trata-se aqui das leis dos homens.Não se penaliza,nem sequer no papel apenas, uma mulher que tenha passado por tal.
Mas é como diz;não estamos a resolver a questão de base.As circunstancias.
Só que ai a coisa complica-se pois a circunstancia em causa ,quanto a mim ,não é economica nem moral mas sim uma questão de EDUCAÇÃO.CULTURA.
E essa não vai ser simples.
Até lá a melhor solução é obviamente o SIM-Despenalize-se.
Claro.
E estamos em Fevereiro,nem há futebol,nem esta tempo para praia.Sempre quero ver.
Pior que Sim ou Não é a Abstenção.
*
Eu acho que toda a gente é CONTRA o aborto. Parece-me esquisito que se seja a favor. Ninguém gosta de o fazer:
ResponderEliminar"É assim, eu acho que, tipo, sou a favor do aborto, tipo, deviam fazer-se abortos mais vezes, tás a ver a cena?"
À excepção de alguns casos claro! Por exemplo a mãe do George Bush devia ter sido obrigada a abortar
"As circunstâncias que levam uma mulher a fazer um aborto é que devem ser ponderadas e não varridas para debaixo do tapete com um simples "Sim" no dia 11... "
ResponderEliminarOlá Fred, essa razão que referiste é justamente uma das principais pelas quais vou votar Não. Concordo totalmente que as mulheres e as famílias devem ser ajudadas de outras formas, e que a discussão devia ser sobre a maneira como as ajudar e aumentar a taxa de natalidade portuguesa, não sobre se a mulher pode matar o seu filho aos dois meses e meio ou aos três. A lei que vai a referendo é facilitista e conformista, não resolve nenhum dos problemas que levam mulheres a abortar, e para além disso retira ainda mais direitos e garantias a todos nós. A única coisa que vai mudar é que o actual negócio de milhares das clínicas clandestinas (permitido pelo Estado) vai passar a ser um negócio de biliões das clínicas privadas. Business as usual.
E muita gente está a tentar esquecer que num aborto ocorre sempre um homicídio, e às vezes dois.
Basílio:
ResponderEliminara mulher não vai matar o filho.Isso é conversa de homem que não os tem(ou aborta!)ou de mentalidades conservadoras em extremo.
A mulher que o tem no ventre ,não mata o filho na desportiva.Não tem é opçoes económicas ou emocionais para o ter(caso violação).
E não teve tambem muitas vezes o descernimento para comprar a "porcaria "de um preservativo.
Nem o homem!,que isto são coisas de mulheres!
É aqui que entram as circunstancias.
Onde esteve a responsabilidade que se obtem com noções de educação/cultura?Onde está o poder económico?ETC.
E continuam a querer debruçar-se sobre a questão fundamental das"circunstancias" 32 anos após 25 de abril???
Não tiveram já tempo de sobra?
Parece-me a mim,que nada sei, que estas questões só submergem nas mentes tãão aflitas e tãão cheias de Moral, em altura de referendos que ,afinal,sempre melhoram a porcaria que vai restar da eterna ausencia de atitude.
E já agora,apetece-me dizer,porque há quem não acredite(!),sou mulher e...nunca abortei.
Pá!!Até me sinto quase mal!
(VOTE SIM)
Já que estamos numa trincheira...
ResponderEliminarIbis:
"a mulher não vai matar o filho.Isso é conversa de homem"
Não, claro que o filho não morre. Fica apenas um bocado murcho, assim pró abatido, mortiço, tipo gelatina mole desfeita em pedaços.
"E não teve tambem muitas vezes o descernimento para comprar a "porcaria "de um preservativo."
Pois não, o contraceptivo das sociedades "evoluídas" é o aborto, perdão, IVG.
"Pá!!Até me sinto quase mal!"
Jura?!!