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20060518

A mensagem já está está no domínio público... e com destaque!

Depois da estreia na revista Premiere, a mensagem chegou hoje, 18 de Maio de 2006, à página 5 do "Público":



E também está em "Destak", na pág. 4:



P.S. Também no passado dia 17, a Agência Lusa referiu-se ao meu livro num trabalho mais alargado sobre "O Código da Vinci":

Lisboa, 17 Maio (Lusa) - O romance "O Código Da Vinci", de Dan Brown, tornou-se um negócio que extrapola em muito o êxito do livro, incluindo as "obras paralelas", os roteiros de viagem para turistas e a inevitável adaptação do cinema, que estreia quinta-feira.

Editado originalmente em 2003, "O Código Da Vinci" já vendeu mais de 40 milhões de exemplares e está traduzido em 44 idiomas.

Em Portugal, o romance, publicado pela Bertrand em 2004, vai na 36ª edição, com 469 mil exemplares vendidos, e outros livros do autor seguem-lhe na esteira, com "Anjos e Demónios" a caminho dos 205 mil exemplares, e "A Conspiração" nas 153 mil cópias, segundo a editora.

A "Fortaleza Digital", o último romance de Brown editado em Portugal, mas que foi o primeiro lançado pelo autor, já vendeu mais de 88 mil livros, existindo ainda "O Código Da Vinci Ilustrado", com 8.900 exemplares vendidos, e "Anjos e Demónios Ilustrado", que vai nas 2.800 cópias.

Aproveitando a estreia do filme, a editora Bertrand vai ainda publicar esta semana dois novos títulos, "O Código Da Vinci - Making Of" e "O Código Da Vinci - Diário de uma Viagem".

Ao tornar-se um êxito editorial, o livro foi secundado por uma série de obras, umas contestando a veracidade de informações nele contidas, outras brincando com o seu enredo e outras tantas prometendo esclarecer onde acabam os factos e começa a ficção.

"A Fraude de O Código Da Vinci", de Carl Olson e Sandra Miesel, "Guia Essencial de O Código Da Vinci - Conheça as Histórias, As Lendas, Os Lugares", de vários autores, "O Código Da Vinci Descodificado - O Guia Não Autorizado dos Factos por Detrás da Ficção", de Simon Cox, são algumas dessas obras.

Da lista de exemplos constam ainda "O Código Stravinci", um registo de humor por Toby Clements, e "Verdade e Ficção em O Código Da Vinci", de Bart Ehrman, tendo também inundado as livrarias vários volumes sobre os Templários e a demanda do Santo Graal, abordados no livro de Brown.

As reacções do Movimento Opus Dei, o processo por roubo de ideias que foi instaurado a Dan Brown por Michael Baigent e Richard Leigh, dois dos autores de "O Sangue de Cristo e o Santo Graal" (original de 1982), e a rodagem do filme têm alimentado a controvérsia aberta pelo romance, em lugar de esgotar o tema.

E eis que, na iminência da estreia do filme em 85 salas de cinema nacionais, alguns autores portugueses resolveram divulgar as suas interpretações para os mistérios contidos no livro.

Nuno Crato, Carlos Pereira dos Santos e Luís Tirapicos assinam "A Espiral Dourada: Coelhos de Fibonacci, Gnómones, Pentagramas, Cifras e Outros Mistérios Matemáticos d'O Código Da Vinci", que é lançado hoje na livraria Bertrand do Centro Vasco da Gama, em Lisboa.

Partindo de várias referências do livro de Brown, a obra revela como Vénus pode desenhar no céu uma estrela de cinco pontas, o que é a Linha da Rosa, como se mede o tempo solar e conta que o número de ouro traça uma curva que os matemáticos chamam de espiral dourada.

Também o jornalista Frederico Duarte de Carvalho lançou recentemente "A Mensagem Brown - O Código dentro do Código Da Vinci", onde afirma ter encontrado no livro do escritor norte-americano uma sequência matemática que remete para Portugal.

Será Portugal o "Porto do Graal" é a questão levantada por Frederico Duarte de Carvalho neste livro que, assumindo a forma de um romance, relaciona "O Código Da Vinci" com a literatura, a história e os mitos portugueses.


Mas as editoras que editam livros relacionados com "O Código Da Vinci" não são as únicas entidades a retirar dividendos do fenómeno, pois o livro deu origem a roteiros efectivos, aproveitados por hotéis e museus para cativar turistas.

A cadeia hoteleira Novotel promove um programa especial para os fãs do livro que queiram seguir o percurso das personagens Robert Langdon e Sophie Neveu pelas cidades de Londres, Edimburgo, Paris e Amboise, havendo nestas duas últimas cidades programas especiais dedicados ao mistério do livro e ao génio de Leonardo Da Vinci.

Já em 2004, o sucesso do romance mudava as rotinas de museus em Paris e Milão e levava a alterações em guias turísticos.

Ao combinar as pinturas de Leonardo Da Vinci com arquitectura e história da arte, simbologia religiosa e pagã e sociedades secretas, a trama de Brown propõe uma diferente interpretação dos quadros "Mona Lisa" e "A Última Ceia".

Um enredo que cativou novos visitantes para o Museu do Louvre, em Paris, onde se encontra a tela "Mona Lisa", e para a Igreja de Santa Maria delle Grazie, em Milão, que acolhe a imagem da última refeição de Jesus e dos Apóstolos.

A dimensão do fenómeno fica bem patente no recorde de visitantes do Louvre, que em 2005 recebeu 7,3 milhões de turistas, um número que é também o mais elevado de todos os estabelecimentos culturais da França e do mundo, segundo cálculos da direcção do museu.

HSF.

5 comentários:

  1. oh oh... conheço aquela foto do Público!!!

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  2. Quando li O código Da Vinci não me apercebi de nenhum código oculto sinceramente.Mas Portugal e a Galiza,e todo o noroeste da península ibérica, sempre foram zonas com grande presença do divino como se denota no caso da cidade de Santiago de Compostela e ao longo do caminho de Santiago-há até a cidade de Ponferrada junto à fronteira da região autónoma da Galiza,onde outrora os templários tiveram um castelo,e que ainda hoje pode ser visitado.

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  3. Fred, o livrito já está atrasado. Neste momento, já há aí uns 4 ou 5 livros sobre o tema... a malta que compraria o livro, quando o teu for lançado, já gastou a mesada toda nos outros... o editor anda a dormir na forma?

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  4. Carlos, este meu livro não é "mais um"... Nem sequer vou dizer "é o que faltava". Este livro apenas responde à óbvia questão que salta após uma leitura do "O Código da Vinci": Será que o Dan Brown, à semelhança do que diz na sua obra sobre artistas que escondem códigos dentro dos seus trabalhos, não terá também ele escondido um código dentro do seu "código"? Essa questão, e eu sei que sabes, se nunca ninguém soube respondê-la antes, tive então de mais uma vez ser eu a fazê-lo...

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  5. Eu já editei um livro (na linha editorial de esoterismo),
    e sei que uma editora nãoe dita qualquer porcaria.
    Frederico não ligues às "bocas", são pessoas com inveja.
    Um editor tem que investir $$ num livro, ele só aprova editar um livro se ele for bom e vender bem.
    É isto que as pessoas nãos abem, portanto criticam
    :-)

    abraço

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