Nos últimos tempos tenho sido "assaltado" por uma espécie de pressentimento, uma impressão que se aninha na minha consciência e que tenho de partilhar.
Trata-se sobre o que Cavaco poderá fazer em Belém face ao actual panorama político.
O percurso do actual Presidente da República, é sabido, foi traçado a computador. Já muito estava escrito há mais de 20 anos. Aliás, o Presidente da República que se seguirá a Cavaco está já hoje a preparar o caminho de intrigas e de troca de favores para assegurar o seu futuro lugar (coisa que num regime monárquico seria um esforço desnecessário).
A Europa da União não permite ditaduras ou aventuras militares como, por exemplo, a de um Hugo Chávez na Venezuela (com mudança de nome de país e de bandeira). Mas isso é o que nos querem fazer acreditar...
Eu acredito que, se quisermos, seria possível fazer uma revolução. É só os homens quererem, ou, como alguém disse, deixarmos de ser cobardes e libertar-nos a nós próprios.
O futuro há muito que está previsto. E Cavaco sabe-o. Está lá no computador do economista. As críticas de hoje são as mesmas de há 30 anos. O petróleo é o combustível que alimenta as nossas almas, sujas, como a sua cor. E o preço sobre todos os dias.
Polui a nossa terra, provoca guerras.
E aumenta todos os dias.
O povo individa-se e o dinheiro que ganha por mês mal chega para sobreviver, quanto mais para poupar.
Os ricos, esses, estão cada vez mais ricos (a família Bush parece que quadriplicou a sua fortuna pessoal desde o 11 de Setembro). Os pobres mais pobres e etc, etc...
Agora vejam esta ideia, este cenário, e digam se ele não seria plausível:
Um dia, daqui a um ano por exemplo, quando o desemprego atingir os 600 mil em Portugal e o petróleo tiver ultrapassado os 100 dólares por barril, a quem é que o povo vai pedir ajuda?
A Sócrates? Não.
Vai em massa a Belém pedir ajuda.
Belém, será essa luz. A chama da esperança social...
E Cavaco, seguindo passos inaugurados por Sampaio, terá legitimidade para demitir o Governo. Manterá a AR durante uns tempos, mas nomeará um governo composto pelos seus conselheiros de Estado. Marcelo Rebelo de Sousa como primeiro-ministro e Manuela Ferreira Leite como ministra das Finanças. E Dias Loureiro como ministro da Administração Interna.
E o povo agradecerá a ditadura.
O único ponto positivo deste cenário de caos é que, nesse dia poderemos, finalmente, começar a pensar na Revolução que faz falta...
Tou na frente de batalha!!
ResponderEliminarjá ando a fazer ginástica e tudo pra treinar as pernas.
ResponderEliminarPorque vai haver porrada...
Ou talvez não.
O povo é sereno!!!!!!!!!!
Temos Zandinga...
ResponderEliminarE percebe-se o teu sucesso como jornalista, tendo em conta os erros ortográficos, gralhas e erros gramaticais.
Abraços
Caro "anónimo", a mensagem passou... Isso é o mais importante. E provocou medo. Viu-se na tua reacção... bravo!
ResponderEliminarEu também acho que a fórmula está a atingir o esgotamento. Inevitávelmente terá que haver uma mudança neste contexto económico e politico, vamos vêr.....
ResponderEliminarisso da mensagem passar ou não passar é muito relativo, mas vamos ao que interessa. Pelo cenário que traçou eu penso que não vai haver ninguém a quem pedir ajuda. Talvez ao FMI. O problema reside antes de mais na mentalidade dos Portugueses. Ainda hoje assisti a uma dessas cenas que se calhar abundam por este Portugal fora e que o colocam ao nível do terceiro mundo. Um condutor de uma carreira resolve não passar por uma série de paragens e escolher ele próprio o percurso deixando apeadas algumas pessoas que nada mais poderam fazer que apanhar um taxi para se deslocarem. Nos escritorios da empresa, nenhuma explicação... bem como vè as coisas antes do 25 de Abril nunca ocorreriam desta maneira... em muitos aspectos regredimos, o povo anda mais burro que nunca. A gasolina sobe todos os dias, não há protestos mesmo que ninguém compreenda as razões de uma subida. ninguem da galp nem de lado nenhum... apenas uns opinon makers e comentadores com as suas conjecturas. Na verdade não vai haver ajuda possível e oiça bem uma coisa, um abanão, assim um daqueles maiorzinhos, por exemplo a acontecer algo no Irão e vai ver este Portugal de corda bamba a caír no abismo. e olhe que não era a primeira vez. já ouve uma altura neste país em que os funcionários publicos eram pagos apenas em parte do seu ordenado e não tarda a coisa pode descambar também para aí etc etc por aí fora. muitos cenários mesmo daqueles que até custam acreditar podem de facto acontecer e eu sou uma pessoa positica.
ResponderEliminarMuito bem, e agora enquanto nos lamentamos com o k temos, e nos achamos terceiro mundistas,vamos lá ao que interessa.
ResponderEliminarMorrem todos os dias cerca de 500 pessoas de fome e agressoes várias em DARFUR.
O apelo foi feito e estou correspondendo (de forma mediocre,mas ñ vou ficar por aqui)
Apelaram á divulgação e o melhor k têm a fazer é: escrever"darfur" e ir a um site qualquer que aparecer.(Se apanharem o video do genocidio...!vejam).
Ha...já me esquecia...já morreram 2 milhões ou mais,e o k é que o Bush acha?Não vou dizer.
Quanto á nossa revolução,já disse :estou pronta mas, ainda não morro de fome hoje.
Estou fascinada com o seu blog!
ResponderEliminarParabéns!
Gostaria de ter o seu link, mas no meu blog são as visitas que se linkam! Por isso e se for da sua vontade, vá até lá e clique no logotipo do "Páginas Amar-ela", para fazer o registo e adicionar o seu blog!
Um abraço,
Daniela
é melhor não esperarmos um ano...
ResponderEliminara situação já é tão grave que, daqui a ano, será catastrófica!
por isso a canalha no poder está a organizar a sopa dos pobres....
É verdade, a mensagem passou. Mas as tuas calinadas ficaram. Quanto ao medo, é que dás cada tiro ao lado...
ResponderEliminarUm abraço
Caro "anónimo", e quais são os teus argumentos?
ResponderEliminardesmantelar o governo não era solução,
ResponderEliminarSampaio já o fez uma vez e de nada adiantou, veio o governo de sócrates fazer m*rda,.
Quanto à Ferreira leite regressar, que horror!
Além de feia, cara de bruxa, quando foi ministra das finanças só fez asneira!
E ainda me lembro daquele episódio que ela se "esqueceu_" de declarar uma casa de 20.000 contos que vendeu, não delcarou ao fisco.
"esqueceu-se" coitadinha, deve ser do alzeihmer..
«PARA MIM»
ResponderEliminarnão ligues às bocas dos comentadores anónimos,, o anonimato revela tudo.
no meu blog por vezes ameaçam-me de morte, vÊlá tu...
IBIS
ResponderEliminarse estivessemos a morrer de fome é que iriamos revolucionar-nos?
ora nessa altura já nem teríamos forças para andar, nem dinheiro para comprar armas :-))
Oh Fred... lá que faças cenários de revoluções sangerntas ainda vá que não vá, mas daí a armares-te em revolucionário... não achas que é demais!?
ResponderEliminarEntão agora pedes revoluções!?
E depois dizes que espalhas o medo!?
Oh Fred... nem o careca se lembraria dessa nos tempos do 24H... nem o dono do 24Bits, agora director, teria capacidade para imaginar tanto assim. Não achas que estás a exagerar!?
Um abraço!
Caríssimos, A revolução não será televisionada... A revolução vai começar dentro de cada um de nós (não, não nos vamos fazer explodir!)... Quanto às "bocas", só tenho a dizer que o exagero depende do grau de medo que temos. Não tenho medo dos carecas ou dos barbudos ou de outros capilares substantivos. Só tenho medo do próprio medo. Quanto aos "tiros ao lado", recordo que já dei uns tiros no "porta-aviões" quando escrevi o "Eu Sei Que Você Sabe". E, aqui no blog, pelos vistos, acho que acertei em cheio em alguns "submarinos"!...
ResponderEliminarhey! Viste o meu jogo!! Assim não vale! Isso é batota!
ResponderEliminarCaro Duarte:não se preocupe.Quando manda uns tiros,mesmo que seja ao lado,as águas agitam-se.
ResponderEliminarE , caro "silvioman",já agora,pensei que soubesse que é quando se morre á fome k se faz revoluçoes ,sim sr.
A questão é k se pode" morrer de fome" ou de "fartura".E pode-se "morrer de fome" de liberdade;pode-se "morrer de fome" de desejos adiados tambem."Morre-se á fome" pela absurda luta pela felicidade, quando esta deveria estar presente em cada momento desta nossa curta passagem por Cá.(quem é que falou em comprar armas!!homem?!!!!)
Não.
Definitivamente,ainda não estamos preparados.
Frederico,
ResponderEliminarVou, hoje mesmo, comprar o seu livro. Quero ver até onde chega o "polvo" à portuguesa.
Hoje não somos melhores do que éramos antes da suposta revolução.
Só foi pena o nosso país ter sido tomado por uma dupla imbatível cujo umbigo era mais importante que tudo o resto: Cunhal & Soares
Agora... vivemos com a tristeza de pertencer a um país onde o funcionário público é mais importante que a pessoa que se consegue realizar e ser alguém, através do trabalho de uma vida, sem ser por carreirismo...
Talvez os jornalistas andem demasiado desatentos e tenham, também, escolhido a cor política errada...
Keep up the good work.
Post-scriptum: convém dar uma olhada no blog, uma vez que alguns posts não se conseguem ler e os arquivos estão inacessíveis.
IBIS,
ResponderEliminareu sei disso tudo que falou, aliás sou português e como todos os portugueses sei o que é crise, governo mentiroso, desejos adiados, etc,
Sei o que é viver cansado de ser explorado, engando, etc.
Mas.. revoluções sem armas?
Veja o exemplo de "revoluções" manifestações de milhares de civis nas ruas, ou milhares de assinaturas enviadas ao governo, de nada têm servido :-)
caro silvioman:
ResponderEliminarSim , Sem AR-M-A-S.
Desse mal padece mundo.
Não se apaga fogueiras c/ gasolina.
Onde há Frustração aparece o Conflito.Mas é aí que o Homem se pode distinguir dos demais animais,negando agir segundo instintos de sobrevivencia violentos,mas sim ,juntando a esse Inpulso para o Conflito uma Aprendizagem Inteligente(e é aí k as armas são cortadas do processo)
Senão isto nunca mais avança no sentido desejado.
...e digo mais :
entupir o correio electrónico c/ mens. tem o seu peso ,sim sr., garanto-lhe que tem; e ,antes manifestar-me k barafustar á mesa do café contra tudo e todos.
E mais:em Portugal caiu uma ditadura sem derramamento de sangue.Só os outros paises parecem admirar esse facto.O que se passa connosco?.
O Poder de uma Vontade não se mede pela potencia das armas.