Depois de há uns tempos ter destacado esta crónica da "Atlântico":
Registo mais esta posição:
"Sou leitor da revista Atlântico desde o primeiro número e continuarei a ser com a nova direcção. Comecei agora a ler a óptima edição de Fevereiro, mais atenta à nossa actualidade do que as anteriores, e gostei muito do artigo de Rui Ramos, intitulado 'Cavaco visto pela direita', que, como é habitual do autor, nos faz pensar. Apesar de não concordar com tudo o que vem lá, cito uma parte que me interessou bastante. Diz Rui Ramos. 'O caminho de Cavaco Silva deveria ser o de restaurar a presidência da república como 'poder neutro' (para citar Benjamin Constant), que é a natureza que convém à instituição, e que os últimos mandatos de Eanes, Soares e Sampaio comprometeram'.
É claro que eu como monárquico acho que o que 'convém' à instituição é extinguir-se e que é impossível, com ou sem Cavaco (em quem votei), ser um 'poder neutro'. Além de nunca ter lido Benjamin Constant e de só conseguir fazer análises políticas em registo de conversa de café, o único ao meu alcance e aquele que mais se adequa à blogosfera, acho que Rui Ramos tocou no ponto essencial do que eu escrevi no post 'República triste'.
Na mesma edição, João Pereira Coutinho começa o seu artigo com a seguinte frase. 'As recentes presidenciais transformaram-me num monárquico'. Julgo que ele não está a brincar e compreendo-o bem. A mim, quem me transformou num monárquico foi Mário Soares no seu segundo mandato".
O autor, Duarte Calvão, que se afirma "Lisboeta de origem transmontana (Chaves), monárquico, agnóstico, militante do PSD, fumador de cachimbo, jornalista, coordenador da página Boa Vida do Diário de Notícias, sportinguista", pode ser encontrado aqui.
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