Informação ao leitor sobre o lançamento de mais um livro revelador:
O contributo da Maçonaria portuguesa e internacional para a concretização do projecto da República em 5 de Outubro de 1910 vai ser assinalado por António Reis, Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano, e pelo jornalista e investigador António Valdemar no decurso do lançamento do livro «Com permissão de Sua Majestade, Família Real inglesa e Maçonaria na instauração da República em Portugal», da autoria de Jorge Morais, que decorrerá no dia
31 de Janeiro de 2006 – 18.30 h
no Museu da República e da Resistência
Rua Alberto Sousa, 10A (Zona B do Rêgo) - Lisboa
Livro-revelação apresenta documentos secretos
Família Real britânica e Maçonaria inglesa ajudaram à implantação da República
A Família Real britânica e a Maçonaria inglesa colaboraram activamente na implantação da República em Portugal, em 1910. Estas são duas das mais surpreendentes conclusões a que chegou o jornalista e investigador português Jorge Morais e que estão na base da edição do livro “Com permissão de Sua Majestade”.
Segundo o autor deste aturado e minucioso trabalho de investigação agora dado à estampa, não foi apenas a revolta militar comandada por Machado dos Santos, na Rotunda do Marquês de Pombal, apoiada pelas células carbonárias de Lisboa, que sustentaram a revolta. Para Jorge Morais, o envolvimento da Família Real britânica e a Maçonaria inglesa, agregados sob a égide de uma vasta conspiração internacional, acabaram por se revelar determinantes.
Com efeito, ao garantirem, da parte dos ingleses, o compromisso de que não levantariam um dedo para defender a Monarquia lusa os revoltosos não hesitaram em avançar e em lograr o êxito que sempre lhes havia escapado nas últimas décadas.
Os interesses internacionais, centrados no futuro da África portuguesa, e os contactos de alto nível mantidos por dignitários maçons com homens de negócios e jornalistas influentes constituíram a mola real para um golpe a que o próprio rei Jorge V e seu tio, Duque de Connaught (Grão-Mestre da maçonaria inglesa) deram o sinal verde - a Dinastia de Bragança tinha os dias contados e os republicanos tomavam o poder.
Valendo-se de uma infindável e poderosa teia de conhecimentos e cumplicidades, o Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano da altura, Sebastião de Magalhães Lima, urdiu entre Lisboa e Londres o projecto da revolta republicana que mereceu das autoridades inglesas uma sintomática “neutralidade compreensiva”.
Esta posição, expressa por escrito num memorandum a que Jorge Morais teve acesso e que traz à luz dos dias nesta obra, é a pedra de toque para as forças republicanas tocarem a reunir e lançarem-se confiadamente no processo revolucionário.
“Com permissão de Sua Majestade”, que tem a chancela da editora “Via Occidentalis”, é distribuído pela Bertrand e foi escrito por um dos mais credenciados jornalistas portugueses, traça com rigor, clareza e brilho o quadro político, nacional e internacional, em que decorreu a conspiração; comprova a ligação dos principais intervenientes à Maçonaria e ao lóbi radical europeu; e transcreve correspondência até hoje mantida em segredo nos arquivos de Lisboa e Londres.
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Jorge Morais foi jornalista dos jornais “República”, “A Luta”, “Jornal Novo” e “A Tarde”. Mais tarde foi co-fundador e chefe de redacção-adjunto do “Correio da Manhã” e director do “Tal & Qual” e “24horas”. No campo editorial publicou uma série de livros e ensaios de que se destacam volumes de reportagens, a biografia de D. Duarte e um estudo sobre Ezra Pound.
Com permissão de Sua Majestade
Família Real inglesa e Maçonaria na instauração da República em Portugal
Autor: Jorge Morais
Págs.: 206 + 16 (caderno fotográfico)
Formato: 150 x 220 mm
PVP: 16.80 euros
Via-Occidentalis
E é fácil ver em que sectores de Portugal é que a maçonaria está bem estabelecida através da simbologia: as Folhas-de-Acácia, Simbolo Maçónico Internacional (SMI), surgem a enfeitar o Brasão de Portugal desde a Instauração da República, aquando a utilização deste na oficialização de documentos, dinheiro e repartições de Estado;
ResponderEliminarVêmos um Compasso (SMI) no logotipo da Ordem dos Engenheiros;
Um Mocho (SMI) no logotipo da Universidade de Coimbra;
Folhas-de-Acácia, Livro-Aberto (SMI), Lamparina (SMI) e Mocho no logotipo da Ordem dos Advogados de Portugal;
Folhas-de-Acácia na Confederação dos Agricultores de Portugal;
Livro-Aberto e Águia olhando p/ nossa esquerda (símbolo imperialista e militarista) no logotipo da Universidade de Aveiro;
Círculo com ponto-ao-centro (SMI) no logotipo do Jornal "O Independente"...
Chamo tb a atenção para as Folhas-de-Acácia no logotipo do Fundo Monetário Internacional (FMI), na garra da águia do Selo Oficial dos E.U.A. e no logotipo da Organização das Nações Unidas (ONU)
www.novaordemditadurial.blogspot.com