Uma cidadã portuguesa que pretende candidatar-se à Presidência da República, Manuela Magno, queixou-se de ter sido descriminada pelo ainda Presidente da República por não ter sido ouvida em relação à marcação da data das eleições Presidenciais. De facto, há dias notei aqui o facto de ter sido noticiado a decisão de Jorge Sampaio após ter escutado "todas as candidaturas", quando só se poderia falar em intenções de candidaturas uma vez que, creio, estão todos em pé de igualdade porque ainda ninguém entregou as 7500 assinaturas das propostas no Tribunal Constitucional.
Queria assim dar as boas-vindas à pré-candidata a esta realidade da democracia republicana e, amanhã, quando comprar uma revista portuguesa apenas porque tem uma ternurenta fotografia da senhora dona Leonor de Bórbon, herdeira do trono de Espanha, lembre-se que em Portugal não há Monarquia Constitucional porque sempre nos quiseram fazer crer que este o regime republicano é o mais apropriado para Portugal já que permite a qualquer cidadão chegar ao mais elevado cargo da Nação em igualdade de direitos e oportunidades...
Se a senhora quiser também saber como Portugal chegou a este ponto, lembre-se que, ainda antes da República comemorar 100 anos em 2010 - com o constitucionalista Vital Moreira já contratado para liderar uma comissão de celebração do facto - ainda teremos de lembrar em 2008 os 100 anos do assassinato do nosso Rei D. Carlos I.
Digo isto porque há dias, numa conversa com uma jovem licenciada, fiquei a saber que há pessoas que desconhecem que Portugal teve um Rei que foi morto a tiro no Terreiro do Paço e isso foi feito em nome de um regime que hoje se protege à custa da demagogia e estupidificação dos cidadãos.
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