Podem ver aqui quais são os 59 factos deturpados no "Fahrenheit 9/11" de Michael Moore.
Concordo com a análise de Dave Kopel e não vou colocar em dúvida os seus argumentos, onde ele explica, por exemplo, que existem muitos opositores a Bush dentro do grupo Carlyle (como George Soros), ou que o grupo Carlyle até já perdeu negócios com esta administração. Cá, em Portugal, também ninguém pensava que eles iam perder a Galp...
Há ainda aquele ponto a garantir que o amigo de Bush, James Bath, afinal não investiu dinheiro dos Bin Laden na companhia Arbusto (de Bush), mas sim dinheiro dele próprio... Aceito e compreendo perfeitamente a explicação de que o registo militar, onde figurava o nome de Bath e que fora apagado com caneta preta, o tenha sido, visto que é o que ordenam as regras de privacidade (foi, inclusive, algo que pensei quando vi o filme). Porém, nenhum dos factos detectados impede o raciocínio das chamadas "ligações perigosas" entre os Bush e os Bin Laden...
O que Dave Kopel não consegue explicar é por que estamos a debater um curioso número de 59 pontos.
Ou o documentário é uma mentira pegada, uma teoria da constipação, ou então tem verdades e, basta haver apenas uma, para justificar a necessidade do trabalho...
Para mim, aquele documentário nunca deveria ter existido. Ponto final.
Este mundo seria muito mais livre e saboroso de se viver caso certo sector da sociedade não tivesse a necessidade de produzir tipos como Michael Moore.
Qualquer dia até chego a pensar que, afinal, Moore não passa de um infiltrado da CIA, um desinformador que mistura informações verdadeiras com falsas indicações, factos deturpados, para depois nos afastar das verdadeiras questões...
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