O meu camarada do segundo andar, o Nuno Simas, que também escreve umas coisas no blogue "Glória Fácil", onde estão ainda alguns jornalistas da secção de Política do "Público", queixou-se do facto da SIC Notícias ter emitido um debate sobre o filme de Michael Moore, o "Fahrenheit 9/11", numa altura em que o documentário ainda não tinha estreado.
Creio que a SIC-Notícias merece ser desculpada, pois a película há muito que estava a ser anunciada para estrear a 22 (véspera do debate), contudo houve um atraso na chegada da cópia a Portugal (foi o que me disseram da distribuidora), pelo que só vai estrear esta quinta-feira, dia 29.
É claro que o Nuno não deve ter tido a oportunidade de assistir à sessão "privada" da SIC, que ocorreu nessa noite de 21 no auditório do edifício do "DN", nem sequer foi ver no mesmo local a exibição para a Imprensa, quinta-feira de manhã, dia 22. Amanhã à noite (terça-feira, dia 27), no S. Jorge, há uma exibição por convite...
Para mim, tanto faz. Esperarei por quinta-feira ou até pelo fim-de-semana.
Não tenho pressa em ver o que lá está, pois já sei o que não está: já me disseram que não se fala, por exemplo, do avião que não caiu no Pentágono e nem se menciona a pista israelita...
Podem ver outro exemplo daquilo que Michael Moore não diz, mas que eu sei que ele sabe, vendo ou revendo o seu oscarizado "Bowling For Columbine".
Até os jornalistas do "Público" podem aproveitar para ver o DVD cujo jornal vai colocar à venda na quinta-feira.
Façam alguma coisa de útil com aquilo e estejam atentos a uma parte, que passa rapidamente e não é explorada, onde se percebe perfeitamente que o diário de um dos adolescentes assassinos continha um plano para desviar um avião e fazê-lo despenhar sobre Nova Iorque...
Eu menciono isso no meu livro "Eu Sei Que Você Sabe - Manual de Instruções Para Teorias da Conspiração", págs. 40 e 41. A informação pode igualmente ser confirmada, por exemplo, aqui, pois é um facto tornado público pela Imprensa norte-americana, desde 26 de Abril de 1999.
Dois anos e uns meses depois, no dia 11 de Setembro de 2001, não funcionou o plano de protecção aérea da cidade de Nova Iorque.
A diferença de tempo entre o primeiro embate e o segundo foi à volta de 18 minutos.
Nem que tivessem sido 10 minutos, o certo é que deveria ter funcionado a defesa aérea, sobretudo depois da séria ameaça causada pela divulgação do diário de um dos assassinos de Columbine.
Assim, até parece que alguém nos EUA queria que aquilo acontecesse mesmo, não?!
Já agora, lembram-se da profissão do pai de um dos adolescentes assassinos de Columbine?
Era piloto da Força Aérea.
O que quero eu dizer com tudo isto?
Nada.
Estou só a lembrar factos.
Não preciso dizer mais nada, desde que não deixe de relembrar os factos quando se justifique o interesse jornalístico. Coisa que acho que Michael Moore não fez.
A partir de quinta-feira, confirmem se eu afinal tinha ou não razão... Depois, vamos a ver qual é o jornalista ou qual é o debate que vai criticar esta "falha" de informação de Michael Moore.
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