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20040307

Fontes seguras e bem informadas, que sabem bem o que dizem e nunca nos enganariam ou sequer pensariam em manipular-nos para proveito próprio...

Li isto no "Público" de hoje:

"O diário 'The New York Times' tem em vigor desde dia 1 novas regras sobre o uso de fontes de informação anónimas, onde se destaca a obrigatoriedade de os jornalistas comunicarem a pelo menos um responsável editorial a identidade de qualquer fonte que utilizem. É a resposta a 'pedidos de garantias adicionais' da 'parte de leitores e de colegas de profissão' feitos nos últimos meses, o que não pode ser desligado de vários escândalos ocorridos no ano passado.
Quando é concedido anonimato, o 'repórter e fonte têm de compreender que o compromisso é assumido pelo jornal, não apenas por um jornalista individual', lê-se num memorando intitulado 'Confidential News Sources' ( http://www.nytco.com/sources ), onde é explicada a política e as novidades neste domínio. É por isso, acrescenta o documento, que nas histórias de rotina o nome ou papel explícito da fonte deve ser comunicado confidencialmente ao chefe do departamento do repórter [o editor]'."

Serve isto para dizer que, certa vez, em 2000, quando tive de utilizar uma fonte anónima para escrever uma notícia que foi manchete do "Tal&Qual", achei que deveria informar o meu director e chefe de redacção da identidade da mesma. Só hoje soube que, afinal, isso ainda não era uma regra do jornalismo. Quer isto dizer que andei enganado estes anos todos... Aliás, ainda hoje andarei enganado, pois não me parece que em Portugal seja esta a regra em muitas publicações.

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