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20031010

A carta aberta foi fechada

O sempre atento Crítica Lusa viu ontem a minha carta aberta ao director do Expresso. Essa carta esteve disponível entre as 21h00 e a meia-noite, altura em resolvi retirá-la. Não foi uma "auto-censura". Pura e simplesmente cheguei à conclusão de que aquela carta, e o que ela revelava, era exactamente o que o destinatário queria. Cheguei à conclusão de que ele pretendia que alguém investigasse e avançasse com as informações pouco abonatórias para o prestígio do doutor Balsemão. Não contem comigo para este tipo de jornalismo. Prefiro as coisas sérias. Infelizmente, reconheço, precipitei-me a contar alguns factos (sem, no entanto, revelar o teor da tal "notícia incorrecta" do "Tal&Qual" de 1988), pelo que algumas pessoas chegaram a ler a carta. Conto com a reserva dessas pessoas. E o doutor Balsemão também agradece. Os problemas que eventualmente existam entre o director do Expresso e o dono do semanário não são da minha conta. Eles que se entendam. A minha "luta" é outra. Mais elevada. Peço desculpa a todos pela minha juventude e imaturidade em querer revelar coisas cujo significado me ultrapassam.


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